GRI 101-4 Identificação de impactos à biodiversidade
A Bracell realiza avaliações contínuas para identificar e mitigar os impactos de suas operações na biodiversidade, analisando tanto os já ocorridos e mitigados como os potenciais (leia mais no conteúdo GRI 3-3 Biodiversidade e ecossistemas). Esse processo abrange a avaliação de produtos e serviços de seus fornecedores, garantindo uma gestão ambiental abrangente e integrada.
A empresa monitora a dinâmica das espécies por meio de estudos ambientais e utiliza uma matriz de aspectos e impactos ambientais para avaliar riscos e oportunidades. Caso algum impacto seja detectado, a Companhia age prontamente para mitigá-lo ou repará-lo em colaboração com as partes envolvidas, reforçando seu compromisso com a conservação ambiental e a sustentabilidade de suas operações.
A avaliação de riscos à biodiversidade considera as áreas onde ocorrem as operações de manejo florestal, avaliando os potenciais impactos causados e propondo medidas mitigadoras e reparadoras para os impactos identificados.
Em relação às áreas de compra de madeira, todos os fornecimentos passam pelo Due Diligence System (DDS), que identifica riscos ambientais e sociais, evitando a entrada de madeira de fontes controversas. A Bracell realiza inspeções documentais e em campo, verificando a conformidade com práticas sustentáveis, como contenção de vazamentos de óleo, destinação adequada de resíduos, proibição de queimadas para limpeza e respeito às Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reservas Legais (RLs).
Em caso de não conformidade, um plano de ação corretivo é implementado e, se o desvio persistir, o fornecimento é bloqueado até que as adequações sejam realizadas. Além disso, os fornecedores assinam contratos nos quais se comprometem a seguir todas as exigências ambientais e legais (leia mais no conteúdo GRI 308-1 Novos fornecedores selecionados com base em critérios ambientais).
A rastreabilidade da madeira utilizada no processo produtivo de celulose é garantida pelo Sistema de Gestão Florestal (SGF), parte do projeto e-Forest, que cadastra fazendas e gerencia os serviços de silvicultura, colheita e transporte florestal. Dessa forma, 100% da madeira utilizada na produção de celulose é rastreável, desde as fazendas até os talhões produtivos. Toda madeira controlada também passa por avaliação temporal de conversão do uso do solo antes da compra, seguindo as diretrizes do Código Florestal Brasileiro (Lei n° 12.651/2012), que estabelece julho de 2008 como referência para análise.
Em 2024, em São Paulo, 30% da madeira utilizada foi proveniente de fontes controladas e 70% de fontes certificadas sob manejo da Bracell. Na Bahia, 10% da madeira foi de fontes controladas e 90% de fontes certificadas. No total, 73 parceiros comerciais forneceram madeira de fonte controlada para as fábricas de São Paulo e Bahia, todos auditados pela equipe da Bracell. A empresa mantém sua política rigorosa de não adquirir madeira de fontes controversas, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade e a conservação da biodiversidade.
Saiba mais no conteúdo GRI 2-6 A Bracell.