GRI 306-1 Geração de resíduos e impactos significativos relacionados a resíduos
Os Procedimentos de Valorização de Resíduos atendem à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Cumprimos integralmente a Política Ambiental e o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS). Em nosso Sistema Integrado de Gestão, resíduos sólidos são um dos KPIs monitorados. O índice é divulgado periodicamente aos colaboradores, ao longo do ano, para acompanhamento da performance.
Nosso processo de gestão de resíduos industriais da Bracell baseia-se na lógica da economia circular, com foco em:
-
Reduzir o volume de resíduos gerados no processo;
-
Reutilizar os materiais sempre que possível; e
-
Reciclar os resíduos com parceiros, diante da impossibilidade de redução na geração e do reúso.
Adotamos práticas alinhadas aos princípios da economia circular, com foco em transformar nossa cadeia de valor e nossos processos produtivos, para minimizar impactos ambientais. Nesse sentido, o gerenciamento de resíduos industriais é estruturado para promover:
-
Ecoeficiência: minimizar a geração de resíduos por meio de processos produtivos otimizados;
-
Valorização de resíduos: transformar subprodutos em insumos para outras cadeias produtivas, como combustíveis derivados de biomassa, corretivos de solo e adubos orgânicos;
-
Cadeia de valor circular: integrar resíduos ao próprio ciclo produtivo, promovendo a regeneração de recursos e o fechamento de ciclos.
Produzimos celulose de eucalipto branqueada (kraft), celulose solúvel (rayon-grade) e celulose especial (specialty-grade), abastecendo diversos mercados globais. Além disso, atuamos no setor de papéis Tissue, por meio da Bracell Papéis, unidade dedicada à produção de papel higiênico, papel-toalha, guardanapos e fraldas (leia mais no conteúdo GRI 2-6 A Bracell).
Geramos resíduos no processo de fabricação de celulose e papel, bem como em nossas operações florestais (veja os resíduos gerados por tipo e por operação no conteúdo GRI 306-3: Resíduos gerados).
Em nossas operações florestais, mantemos nas áreas de plantio os resíduos florestais pós-colheita, como cascas, ramos e folhas, favorecendo o aumento dos teores de matéria orgânica no solo. Das madeiras que são destinadas à fabricação de celulose, ainda são gerados resíduos como cascas, galhos e folhas, serragem e resíduos do descasque de madeira em nossa operação industrial.
No processo de fabricação de celulose são gerados também resíduos como lama de cal e cinza de caldeira, grits, dregs, entre outros. Tanto a operação industrial quanto a florestal também resultam na geração de resíduos como embalagens e óleos, entre outros que são destinados para reciclagem, reutilização, recuperação energética, coprocessamento, aterro e outras destinações (leia mais no conteúdo GRI 306-4: Resíduos não destinados para disposição final e GRI 306-5: Resíduos destinados para disposição final).
O Bracell 2030 contempla meta de redução de destinação de resíduos para aterro
Na gestão de resíduos da produção industrial de celulose, temos o objetivo de reduzir em 90% o envio de resíduos sólidos industriais Classe II para aterro por tonelada de produto até 2030, chegando a 5 kg/adt.
Em 2024, superamos a meta do ano, alcançando o resultado de 27,1 kg/adt de resíduos sólidos destinados à aterro por tonelada de celulose produzida. O resultado superou significativamente a meta de 43,7 kg/adt prevista para o ano.
Temos também como meta alcançar 97% de recuperação de insumos químicos em nossas operações industriais, considerando a taxa de recuperação da soda caustica (NaOH) e de cal virgem (CaO) na produção de celulose. Em 2024, alcançamos a meta prevista de redução de 96,20% (leia mais sobre as metas e compromissos do Bracell 2030 no conteúdo GRI 2-22 Declaração sobre estratégia de desenvolvimento sustentável).